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Aprendizagem para mulheres?

BY Milena Bachir - Inadequeda

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“Prestei o Mestrado em Educação Matemática, e no momento da entrevista com a coordenação do curso, sofri claramente discriminação quando questionada o que eu estava fazendo lá, já que a matemática era um campo muito difícil até para quem tinha experiência na área. Argumentei e expus as minhas razões, e motivos, mas fui “orientada” a retornar após cursar a “faculdade de pedagogia”.


Casos como esse estão acontecendo o tempo todo no Brasil, a Unesco aponta uma prevalência masculina de 65 %, nas áreas de matemática, engenharia, ciência e tecnologia. No campo da matemática encontra-se o grande gap estrutural.


“Desde 1936, a União Internacional de Matemática concede, a cada quatro anos, a medalha Fields para até quatro matemáticos com, no máximo, 40 anos de idade, que tenham se destacado por contribuições excepcionais para a disciplina. Entre os 60 ganhadores da medalha, apenas uma mulher, a iraniana Maryam Mirzakhani (1977-2017), radicada nos Estados Unidos, recebeu a Fields, em 2014. Quase não foi receber o prêmio, pois fazia tratamento contra o câncer que a matou três anos depois. O fenômeno é gritante no próprio Impa, que tem apenas uma mulher entre seus 48 pesquisadores – Carolina Araújo, especialista em geometria algébrica com doutorado na Universidade de Princeton, Estados Unidos (Trecho retirado da revista https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/08/07/um-lugar-para-meninas-na-matematica/)”


Por outro lado, somos nós MULHERES e jovens segundo pesquisas do Sebrae, apontam que as mulheres empreendedoras são mais chefes dos lares, têm mais escolaridade, são mais jovens do que os homens e empreendem por necessidade, aqui podemos analisar de várias maneiras esses dados ( segue link https://datasebrae.com.br/wp-content/uploads/2019/03/Empreendedorismo-Feminino-no-Brasil-2019_v5.pdf)


Portanto, a matemática como outros campos de estudos: filosofia, ciências humanas como o empreendedorismo, é SIM lugar para mulheres, e SIM temos que ocupar e sermos potências para transformarmos essas estruturas e rompermos com esses padrões segregadores que dissipam nossa atuação.


Ser INVISÍVEL ou INADEQUADA?


@inadequada_


Autoria: Milena Bachir


 
 
 

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